O que é Linfócito? Como saber os valores de referência?
O sangue é um componente fundamental para a manutenção da nossa vida. Aqui no Buscar Saúde já fizemos um artigo falando das principais doenças sanguíneas e tem outro falando sobre os tipos sanguíneos e compatibilidade para transplantes. Se você gosta destes temas, indicamos esta leitura complementar!
Já que estamos falando de sangue, nós decidimos falar detalhadamente de cada componente do sangue e vamos começar pelos linfócitos! Se você não sabe o que é linfócito e qual a função dos linfócitos, chegou a hora de conhecer as respostas e aumentar seu conhecimento sobre o sangue.
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Linfócitos: O que é?
O linfócito é um tipo de leucócito que é a célula de defesa do organismo e a maioria das pessoas já deve ter ouvido falar dele como o glóbulo branco. O aumento da produção de linfócitos é um grande indicativo de infecção e por isso, os médicos costumam usar a taxa de glóbulos brancos como um indicador da saúde do paciente. Caso você não saiba, os valores de referência dos linfócitos são de 1500 a 5000/mm3 de sangue ou 20 a 50%.
Linfócitos: Alteração
A alteração da taxa dos linfócitos é diagnosticada através de um hemograma. Os resultados podem indicar que a taxa está acima ou abaixo dos valores de referência.
- Taxa alta de linfócitos – Indica que pode haver algum tipo de infecção, podendo variar entre problemas simples como por exemplo alergia ou gripe, mas também pode ser um indicador de algo bem mais grave como por exemplo, hepatite viral, toxoplasmose ou rubéola.
- Taxa baixa de linfócitos – Indica que pode haver problemas relacionados com a medula óssea como por exemplo, anemia aplástica ou leucemia. Também pode ser um indicador da presença de uma doença autoimune como por exemplo a AIDS.
Existem casos em que a alteração no número de glóbulos brancos está relacionada com o uso de algum medicamento. As pessoas que passaram recentemente por situações estressantes também podem apresentar alterações na taxa de linfócitos. Sendo assim, para avaliar a real causa do seu problema, o mais recomendado é consultar um clínico geral.
Tipos de linfócitos
Existem vários tipos de linfócitos em nosso organismo, mas os 2 tipos principais de linfócitos são os linfócitos B e T. Na sequência do artigo você pode conferir a lista completa dos tipos de linfócitos, além de conhecer a função de cada um.
- Linfócitos B – Este tipo é produzido na medula óssea e são células imaturas que ao serem lançadas na corrente sanguínea, tem a função de produzir anticorpos contra os vírus, bactérias e fungos.
- Linfócitos T – Este tipo também é produzido na medula óssea, mas posteriormente são desenvolvidas no timo, dividindo-se em 3 grupos.
- Linfócitos CD4 – A função destes linfócitos é ajudar os linfócitos B à combater e eliminar as infecções. Eles são considerados como o primeiro alerta do sistema imunológico, e geralmente são as primeiras células afetadas quando a pessoa tem o vírus do HIV.
- Linfócitos CD8 – A função destes linfócitos é reduzir a atividade de outros tipos de linfócitos, funcionando como um equilíbrio das ações. Portanto, este grupo de linfócitos vai aumentar quando a pessoa tem HIV.
- Linfócitos citotóxicos – A função destes linfócitos é destruir as células anormais ou as que foram infectadas por bactérias ou vírus.
Linfócito atípico: O que é?
Os linfócitos atípicos são aqueles linfócitos com forma variada e surgem quando existem infecções como por exemplo, mononucleose, rubéola, herpes, AIDS e varicela. Os linfócitos atípicos também podem ser identificados nos hemogramas quando existem infecções bacterianas como nos casos de tuberculose e sífilis por exemplo. Além destes casos, também existem linfócitos atípicos quando há infecção por protozoários, hipersensibilidade as drogas e/ou doenças autoimunes.
Saiba que a quantidade desses linfócitos atípicos, naturalmente volta ao normal assim que o agente que estava causando a infecção é eliminado. É importante frisar que o valor de referência dos linfócitos atípicos é de 0%.
Neste vídeo abaixo que deixamos de indicação, você pode conferir uma explicação muito didática sobre os linfócitos, mostrando as suas funções e características. Vale muito a pena conferir!
Encerramos aqui este artigo e queremos saber o que você achou das informações sobre os linfócitos. Deixe nos comentários a sua opinião e se tiver ficado alguma dúvida, ela é muito bem recebida e iremos responder o mais rápido possível.
Sobre o autor
Bruno Almeida é formado em Educação Física pela UFV - Universidade Federal de Viçosa. Foi aluno destaque do instituto e agora compartilha seus conhecimentos no site Buscar Saúde!
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